sábado, 7 de maio de 2016

RESENHA: Baía de esperança


Título: Baía de esperança
Autor: JojoMoyes
Editora Bertrand Brasil
Páginas: 392
Ano: 2015

Confira a sinopse no SKOOB.

RESENHA

Desde que li o primeiro livro de JojoMoyes, eu percebi que seria um leitor que acompanharia esta autora. Ela escreve muito bem e baía de esperança é o sexto livro dela que leio. Desde o último natal (quando fui presenteado com este livro pela minha querida amiga Wilma), tenho esperado ansiosamente para lê-lo (há vários livros com a senha preferencial nas mãos). Enfim, chegou a vez de me encantar (como sempre) com uma obra desta escritora.

Essa obra é contada por várias pessoas, ou seja, cada capítulo é narrado por uma das personagens. No entanto, a história é contada linearmente, e a leitura flui suavemente. Tudo começa na Baía da Esperança, uma região litorânea na Austrália, cujo grande atrativo são as baleias e os golfinhos.

“Escute, você quis ser sócio, prove que está à altura. Ou, embora eu o ame como um filho, talvez você encontre impresso no traseiro a minha metafórica bota esquerda. Junto com suas perspectivas de emprego. Sacou?”

Kathleen é uma senhora idosa, e muito ativa, com mais de setenta anos. Ela administra o hotel Silver Bay. Neste mesmo hotel moram sua sobrinha Liza e a filha desta, a pequena Hannah. Liza costuma trabalhar nos barcos de turismo; entretanto, ela guarda um grande segredo, o qual prende o leitor com esse mistério.


“ Quase pusera tudo a perder, disse a mim mesmo, enquanto caminhávamos em silêncio, mas não tudo. Salvaríamos o projeto, as baleias e nosso relacionamento. Entendíamos novas coisas um sobre o outro. Eu ganhara uma segunda chance.”

Mike é turista que chegou ao Silver Bay de forma muito despretensiosa. Em pouco tempo fez amizade com muitas pessoas locais, os quais não imaginavam o real motivo da sua visita. E é com esse espírito amistoso que o livro proporciona várias emoções: alegria, tristeza, raiva, esperança etc.

“Estou apaixonado – disse. As palavras me haviam simplesmente escapado. Recostei-me, aturdido, no sofá, e as repeti: – Meus Deus, eu estou apaixonado.”

No início da leitura dessa obra fiquei um pouco perdido, tendo em vista as várias pessoas narrando, mas em curto tempo você já se situa e começa a compreender a vida marinha e a importância dela para a comunidade que vive desse recurso.

Como em outros livros, foi um aprendizado essa leitura, pois pude ter uma boa visão de como é viver do turismo, com os olhos não do turista.Com um desfecho mais que bonito, este livro foi uma boa companhia nesses poucos dias leitura. Com certeza, se você tem vontade de lê-lo, não perca tempo. É ótimo!


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